domingo, 1 de agosto de 2010

Adeus
Quanta gente olhando a gente
Firmando passos incoerentes
Enquanto pássaros petiscam pão.
No domingo cinza, no banco de horas.
O que eu fui outrora que você não conseguiu ser?
Minha companhia agora,
não difere dos sapatos à sola do pé.
Nem dos pêsames à esmola da minha fé.
Adeus! Vou-me embora!
O semáforo está aberto
E minha vida jogada fora.

Nenhum comentário: